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Mais vagas para deficientes POR AURÉLIO GIMENEZ para O DIA Rio - Empresas contratam pessoas com deficiência. Apesar de o anúncio não ser tão corriqueiro, para esta semana há 557 postos de trabalho nas agências de emprego do estado e do município do Rio. O número de ofertas está, porém, muito aquém da necessidade das pessoas com deficiência que querem trabalhar. Só no banco de dados do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), há 3.800 profissionais qualificados. Destes, 31% possuem curso superior. “A empregabilidade da pessoa com deficiência é muito difícil. Ainda há um preconceito de que o deficiente não tem competência para exercer as atividades dentro de uma empresa”, critica a superintendente do IBDD, Teresa Costa D’Amaral. Segundo ela, a Lei de Cotas, que determina que empresas com mais de 100 funcionários contratem pessoas com deficiência, melhorou um pouco a vida desses trabalhadores. Mas Teresa alerta que ainda há muito o que fazer pelos deficientes. “A acessibilidade e a inclusão dentro das empresas quase não existem. Muitas empresas alegam que têm dificuldades para localizar os trabalhadores ou que eles não são capacitados para determinadas atividades”, afirma. Para garantir a contratação das pessoas com deficiência, cada vez mais entidades realizam cursos de capacitação. Amanhã, começam as aulas do Instituto Muito Especial, no Centro de Qualificação e Inclusão Produtiva Nelson Mandela, em Bonsucesso. Ainda há vagas. Informações: 3239-1864. Deficientes vão atrás de emprego Para estender o atendimento às pessoas com deficiência, a Secretaria do Trabalho do Estado do Rio promete, para agosto, levar o Núcleo Estadual de Atendimento ao Deficiente (Nead) aos 64 postos do Sistema Nacional de Empregos (Sine). “Precisamos atender essas pessoas com dignidade e, efetivamente, inseri-las no mercado trabalho”, diz o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador, Wagner Montes Filho. Ele diz, no entanto, que, se as empresas precisam se preparar melhor para receber os especiais, os deficientes devem se capacitar mais. É o que está fazendo Camila Figueiredo, 21 anos, que participa do curso de auxiliar administrativo promovido pelo Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), em parceria com a empresa Corsan. Portadora de hemiplegia, sequela neurológica que paralisa um lado do corpo, ela afirma que encontrou muita resistência para conseguir um emprego. “As empresas preferem aqueles que não tenham uma deficiência muito visível. Além do fato de achar que a limitação prejudica o trabalho da empresa”, diz Camila. Coordenadora-geral do Instituto Muito Especial, Rute de Paula diz que empresas começam a buscar mais informação sobre a contratação de pessoas com deficiência. http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2011/6/mais_vagas_para_deficientes_173614.htm |
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